Agosto de greve na <i>Portway</i>

A re­a­li­zação das greves de 24 horas, nos dias 15, 17 e 31 de Agosto, e das greves ao tra­balho su­ple­mentar, em todos os de­mais dias desta quin­zena, abran­gendo todo o ser­viço da Portway, foi con­fir­mada se­gunda-feira pelo Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores da Avi­ação e Ae­ro­portos.

A de­cisão de partir para esta luta nesta em­presa, que as­se­gura ser­viços de han­dling nos ae­ro­portos de Lisboa, Porto, Faro e Fun­chal, tem a ver com o pro­cesso de re­visão sa­la­rial de 2010, que acabou por ser di­ri­mido em ar­bi­tragem vo­lun­tária, so­li­ci­tada pelos sin­di­catos – o Si­tava e o Si­ma­mevip (ambos da CGTP-IN), e o Sindav, o Sintac e o STHA – e que foi aceite pela ad­mi­nis­tração.

O tri­bunal ar­bi­tral emitiu, a 12 de Se­tembro de 2011, um acórdão a de­ter­minar uma ac­tu­a­li­zação sa­la­rial de 0,8 por cento, com efeitos a Abril de 2010, mas a ad­mi­nis­tração da Portway, ins­truída pela ANA e pelo Go­verno que no­meia os ad­mi­nis­tra­dores, de­cidiu re­correr da de­cisão. A razão dos tra­ba­lha­dores ga­nhou mais força com o re­cente acórdão do Tri­bunal Cons­ti­tu­ci­onal sobre os cortes sa­la­riais na Ad­mi­nis­tração Pú­blica e no sector em­pre­sa­rial do Es­tado.

Os tra­ba­lha­dores rei­vin­dicam ainda, «a seu tempo», ser res­sar­cidos do roubo dos sub­sí­dios de fé­rias e de Natal. Para o Si­tava, «estas greves têm de ser também a de­mons­tração efec­tiva de que não se aceita qual­quer con­dição de es­bulho sobre parcos sa­lá­rios».

No co­mu­ni­cado em que re­a­firmou o apelo à greve, o sin­di­cato pro­testou contra o ex­ces­sivo vo­lume de «ser­viços mí­nimos», de­cre­tados, em es­pe­cial no ae­ro­porto de Faro (12 voos, num total de 16 pre­vistos, nos dias 15 e 31; e 13 voos em 18, no dia 17).




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